SOBRE A MARCA EU NÃO SANTA®

 

 

A Eu Não Sou Santa® nasceu de uma necessidade. Não de moda, nem de tendências, mas de voz. Nasceu num quarto de hotel no Porto, num dia em que eu percebi que precisava de um espaço onde pudesse escrever sem máscaras, sem filtros, sem a obrigação de ser a Marta perfeita que o mundo achava que eu era. Antes da página, eu tinha um blog — Essenciais por Marta V. — sobre beleza, maquilhagem e rotinas. Mas no fundo, eu queria mais do que isso. Eu queria liberdade.

 

A primeira versão da página chamou-se I`m Not a Saint. Cresceu tão depressa que, ao fim de um ano e pouco, já incomodava o suficiente para me terem mandado tudo abaixo.

Fiquei de luto. Era o meu canal com o mundo, o meu escape, o meu alter ego. Mas quem achou que me calava esqueceu-se de uma coisa: eu volto sempre, e volto sempre maior.

 

Criei então a página Eu Não Sou Santa®, e aquilo que era para ser um refúgio transformou-se num movimento. Se a página destruída tinha 55 mil pessoas, a nova tem hoje quase 155 mil. Podem tentar enterrar-me. Mal sabem eles que eu sou semente.

 

A Eu Não Sou Santa® não é só escrita. Acompanha a minha vida há 11 anos:

– acompanhou a minha separação e a reconciliação

– acompanhou o bullying brutal que o meu filho sofreu

– acompanhou a pandemia e a solidão de tantas mulheres

– acompanhou a doença neurodegenerativa do meu marido

– acompanhou a minha transformação de cuidadora em empreendedora

 

E acompanhou, sobretudo, o meu renascimento.

 

Com uma incapacidade de 70% e sem direito a subsídio de cuidadora, eu percebi que tinha de criar futuro com as minhas próprias mãos. O que começou com roupa e perfumes tornou-se visão. Decidi registar a marca, profissionalizar o que sempre existiu em mim e transformar a Eu Não Sou Santa® num espaço de força feminina, beleza, autenticidade e luxo acessível.

 

Hoje, a Eu Não Sou Santa® é mais do que uma página.

É mais do que uma marca.

É a prova viva de que uma mulher que cai e volta a levantar-se é a coisa mais poderosa que existe.

 

E este ano, o ano em que muita gente esperou que eu caísse sem a minha avó Mimi, foi exatamente o ano em que eu mais floresci. Sustentei a minha família, cresci, investi, construí. Não virei pelintra. Virei marca registrada.

 

Este projeto é o meu Oscar: o prémio silencioso de quem venceu quando ninguém acreditava.

 

Eu Não Sou Santa®.

Mas sou raiz, sou força, sou renascimento.

E agora, oficialmente, sou marca.

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